Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Print version ISSN 1413-9596
Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. vol.38 no.2 São Paulo 2001
Controle ultra-sonográfico de gestações, de mortalidades embrionárias e fetais e do sexo de fetos bovinos zebuínos*
UNITERMOS: Ultra-sonografia; Gravidez; Mortalidade embrionária animal; Mortalidade fetal; Sexagem animal.
Curran et al.12 informam que a vesícula embrionária pode ser vista pela primeira vez aos 11,7 dias de gestação e o preenchimento do corno ipsis lateral ao corpo lúteo aos 16 dias e o contralateral aos 19 dias. O concepto é visualizado aos 20, os batimentos cardíacos aos 21, os membros anteriores aos 29 e os membros posteriores aos 31 dias de gestação. O embrião apresenta-se em forma de "C" entre 22 e 30 dias e de "L" entre 29 e 39 dias de prenhez. A vesícula alantóide é visualizada entre 23 e 27 dias, a fenda nos cascos entre 42 e 49 dias, os movimentos dos membros e da cabeça entre 42 e 50 dias e as costelas entre 51 e 55 dias. Pierson; Ginther32 localizaram uma estrutura alongada, não-ecogênica, no lúmen uterino (córion alantóide) como indicativo de prenhez, podendo ser confundida com fluidos intraluminais patológicos ou fisiológicos do 17º ao 18º dia do ciclo estral até o 2º dia do ciclo estral subseqüente. Kastelic et al.23 visualizaram a vesícula embrionária aos 20 dias com o embrião medindo 3 mm e os batimentos cardíacos aos 21 dias com diminuição da freqüência aos 26 dias. Aos 23 dias o saco alantóide é visualizado na região ventral do embrião, aos 28 dias os membros anteriores, aos 31 dias o âmnion circundando o embrião com 14 mm e aos 35 dias os placentomas medindo 6x2 mm.
Pierson33 descreveu 100% de acurácia no diagnóstico de gestação no 20º dia após a ovulação, Boyd et al.8 obtiveram 33% de diagnósticos corretos aos 16 dias e 100% aos 20 dias e Perry et al.31 afirmaram que o tempo mínimo para alcançar eficiência no diagnóstico é 25 dias, pois há dificuldades na diferenciação do fluido fisiológico intraluminal do estro e do proestro com o córion alantóide entre 18 e 21 dias. Totey et al.38 visualizaram a vesícula embrionária entre 18 e 20 dias e o concepto aos 19 dias de gestação, e Santos e Neves36 observaram acurácia do método a partir do 18º dia da ovulação.
Nas perdas embrionárias e fetais, Kastelic et al.23 salientaram que a degeneração embrionária sem luteólise ocorre lentamente, o que favorece a visualização das estruturas do concepto. As denominações do concepto, segundo Forar et al.15, foram conceituadas de embrião até 45 dias de gestação, de feto a partir de 45 dias, de feto abortado quando é expulso sem vida antes da data prevista para o parto e de natimorto quando morre no momento do parto.
Para a sexagem dos fetos, segundo Curran et al.13, a localização e a diferenciação da genitália externa são necessárias para distinguir o sexo. A estrutura visualizada é denominada de tubérculo genital, apresentando-se hiperecóico, com 2 lóbulos alongados e de forma oval. No 48º dia de prenhez, o tubérculo genital pode ser identificado ao ultra-som entre os membros posteriores, mas em posição ainda indefinida para avaliação dos sexos. A partir desta data inicia-se a migração do tubérculo genital em direção ao umbigo nos machos e à cauda nas fêmeas, originando o pênis e o clitóris, respectivamente. O tubérculo genital para identificação dos sexos dos fetos é observado pela primeira vez, após a migração, aos 56 dias nos machos e 53 dias nas fêmeas.
Este trabalho teve como objetivo observar a eficácia do ultra-som no diagnóstico precoce de prenhez aos 25 dias de gestação, assim como nas avaliações das perdas embrionárias entre 25 e 45 dias, perdas fetais entre 45 e 60 dias e sexos de fetos aos 60 dias de gestação na espécie bovina.
Para avaliação dos animais foi utilizado o ultra-som SCANNER 480 VET da Pie Medical, com sistema B-MODE, transdutor bifreqüencial 5 MHz e 7,5 MHz e videoprinter Mitsubishi P66 para registro das imagens8. O transdutor foi introduzido no reto sob a palma da mão e posicionado sobre o aparelho reprodutor8 para visualizar a cérvix e o corpo uterino. Em seguida, foram examinadas a primeira, a segunda e a terceira curvaturas dos cornos uterinos e os ovários. Os exames ultra-sonográficos foram realizados sempre pelo mesmo profissional aos 25 dias, aos 45 dias e aos 60 dias após a ovulação, determinando no primeiro a presença do concepto, no segundo, a mortalidade embrionária entre 25 e 45 dias de gestação e no terceiro a perda fetal entre 45 e 60 dias de gestação e os sexos dos fetos. Foram estabelecidos dois tipos de diagnósticos de perdas gestacionais, as visualizadas quando se observou o concepto morto e as não-visualizadas quando não encontrou o concepto em comparação ao diagnóstico positivo anterior.
A interpretação das imagens do diagnóstico precoce de gestação foi realizada de acordo com Curran et al.12 e Kastelic et al.23, visualizando o concepto e sua estrutura e viabilidade. Para identificação e diagnóstico das perdas embrionárias e fetais foram adotados os critérios descritos por Kastelic et al.23 e Forar et. al.15, enquanto os exames para o diagnóstico dos sexos dos fetos basearam-se em Curran et al.13, com a visualização do tubérculo genital.
As taxas de dúvidas, erros e acertos no diagnóstico precoce de gestação foram, respectivamente, para o grupo G1 de 19,3%, 1,1% e 79,6% e para o grupo G2 de 5,0%, 0,7% e 94,3%, havendo diferença estatística (p < 0,05) entre os grupos quanto às dúvidas e acertos, ou seja, a maior taxa de dúvidas resultou conseqüentemente em menor taxa de acertos no grupo G1 (Tab. 2).
As taxas de dúvidas, erros e acertos no diagnóstico dos sexos de fetos foram, respectivamente, para o grupo G1 de 2,6%, 3,9% e 93,5% e, para o grupo G2, de 7,6%, 2,4% e 90,0% (Tab. 3), não havendo diferença estatística entre os grupos (p > 0,05).
Neste trabalho, houve dois erros no diagnóstico precoce de gestação entre 22 e 25 dias (Tab. 2), não havendo diferença estatística entre os grupos G1 e G2 (p > 0,05), pois duas vacas com diagnóstico de não prenhes no primeiro exame foram confirmadas como prenhes no segundo exame, o que concorda com Chaffaux et al.10, que diagnosticaram sete vacas como não prenhes entre 21 e 25 dias, as quais foram confirmadas como prenhes após 30 dias de gestação; com Kastelic et al.24, que obtiveram acurácia de 84% no diagnóstico de prenhez e 65% de não prenhez e com Hanzen e Laurent18, que, examinando vacas entre 26 e 70 dias após a inseminação artificial, obtiveram sensibilidade de 97%, especificidade de 74% e detecção de não prenhez de 90%. Os resultados deste trabalho mostraram que o diagnóstico precoce de gestação deve ser realizado com muito critério e conhecimento das estruturas a serem visualizadas em cada momento. Deve-se também considerar outros fatores responsáveis pela variação nas taxas de diagnóstico precoce de prenhez pelo ultra-som como comportamento, condição do aparelho reprodutivo relacionada à idade e à raça3; erros nas anotações do histórico reprodutivo; condições de trabalho; freqüência do transdutor e número de exames por animal.
No primeiro exame foram constatadas 24 dúvidas no diagnóstico precoce de gestação (Tab. 2), havendo diferença estatística entre os grupos G1 e G2, mostrando, por conseqüência, menor taxa de acertos no grupo G1 (p < 0,05). Estas dúvidas foram todas confirmadas em estágios mais avançados, concordando com Pieterse et al.34, que utilizaram o ultra-som em dois momentos para o diagnóstico de prenhez, apresentando sensibilidade de 44,8% e 97,7% e especificidade de 82,3% e 87,8% no 21º e 33º dia de gestação, respectivamente.
As causas das perdas gestacionais são alvos de numerosos estudos9,26. A ultra-sonografia como método diagnóstico tem sido enquadrada como uma das causas de perda gestacional19, embora esteja em desacordo com Ball e Logue4, que demonstraram relação nula entre perda embrionária e exame precoce de prenhez e Galland et al.17, que detectaram menor trauma na vesícula amniótica durante o diagnóstico precoce com ultra-som em relação à palpação retal, e Hughes; Davies20, que não verificaram perdas embrionárias a partir da quarta semana em vacas examinadas anteriormente pelo ultra-som. Estas afirmações estão em concordância com os resultados deste trabalho (Tab. 1), não se observando diferença entre os grupos G1 e G2 em relação às perdas fetais, portanto o ultra-som não foi a causa das perdas fetais. As taxas de perda embrionária e fetal (Tab. 1, respectivamente, 4,6% e 4,7%) enquadram-se nas constatações de Forar et al.15, que observaram de 5,2% a 10,6% de perdas gestacionais. Os resultados deste trabalho, no entanto, não corroboram as afirmações de Mee et al.28, os quais sugeriram que 10% das gestações diagnosticadas precocemente pela ultra-sonografia resultaram em morte fetal ou perinatal, e de Coulthard11, que verificaram baixa taxa de prenhez em vacas palpadas aos 60 dias e que tinham sido submetidas ao exame ultra-sonográfico anteriormente.
Os fetos mortos e em degeneração visualizados e acompanhados pela ultra-sonografia, os quais permaneceram até 52 dias após o primeiro diagnóstico de morte fetal, não apresentaram nenhuma mudança uterina significativa à palpação retal até a expulsão, concordando com Kastelic et al.23, que observaram o retorno ao cio mais demorado em vacas com morte embrionária em relação às vacas que receberam luteolíticos, e Kassam et al.22, que esmagaram as vesículas gestacionais ao redor de 43 dias de gestação em quatro animais, observando sinais de cio em apenas uma fêmea. Ainda, a ultra-sonografia colabora no diagnóstico da prenhez de risco, pois a prevenção da perda torna-se impossível quando o concepto e os envoltórios estão em degeneração. Seria interessante o diagnóstico antes do 21º dia de gestação12, pois permitiria a prevenção das perdas embrionárias, uma vez que a maioria ocorre, segundo Betteridge6, antes dos 16 dias de gestação e, Lulai et al.27, dos 14 aos 17 dias após a fecundação quando o embrião deve bloquear o mecanismo da luteólise. Sabendo disso, Kastelic et al.25 não consideram perda embrionária no intervalo entre cios com menos de 24 dias, devido à dificuldade de diagnóstico, inclusive pela ultra-sonografia.
Os trabalhos que tratam de perdas gestacionais são discordantes quanto aos danos causados pela palpação retal1,5,39, portanto, a manipulação da genitália durante o diagnóstico de gestação pela ultra-sonografia ou pela palpação deve ser realizada por técnico habilitado. Os primeiros diagnósticos de sexo de fetos foram realizados por Müller e Wittkowski29, identificando o aumento do prepúcio e das mamas entre 73 e 120 dias de gestação, empregando transdutores de freqüências 3 e 5 MHz.
Definiu-se durante este experimento que o período ideal para o diagnóstico do sexo de fetos com máxima acurácia está ao redor de 60 dias, com possibilidade de diagnóstico entre 55 e 120 dias de gestação, conforme mencionado por Curran et al.13 A dificuldade de sexagem foi crescente à medida que os exames se distanciavam para menos de 60 dias de gestação devido à imaturidade do tubérculo genital e para mais em razão da semelhante ecogenicidade entre o tubérculo genital e as estruturas adjacentes, como a cauda e a coluna vertebral que estão se calcificando, assim como o deslocamento do útero para a cavidade abdominal em função do tamanho do feto, principalmente em vacas velhas, o que possibilita a indução de erros no diagnóstico21.
A apresentação do feto em plano longitudinal látero-lateral facilitou o diagnóstico do sexo, pois foram observados, em uma única imagem, os membros anteriores, o tórax, o cordão umbilical, os membros posteriores, a cauda e o tubérculo genital, visualizando em muitos casos a rafe ano-genital e a bolsa escrotal nos machos e as mamas nas fêmeas. Neste tipo de imagem tem-se a noção exata do posicionamento do tubérculo genital nos machos, mas nas fêmeas o tubérculo apresenta-se junto às vértebras sacrais e coccígeas, dificultando o diagnóstico. No plano longitudinal dorso-ventral há ampla visão do feto, o que facilita o diagnóstico, favorecendo tanto os machos quanto as fêmeas, as quais mostram o tubérculo genital logo abaixo da cauda37. No plano transversal, há maior dificuldade de diagnóstico tanto dos machos quanto das fêmeas. O mapeamento do feto é demorado e complicado, pois precisam ser visualizados vários planos para determinar o posicionamento do tubérculo, sendo mais difícil nas fêmeas devido à presença, no mesmo plano, do sacro, dos ísquios e das vértebras coccígeas.
A proporção de sexos manteve-se igual, sendo 50,2% de machos e 49,8% de fêmeas após o nascimento, enquanto os acertos no diagnóstico dos sexos foram de 90,7%, sendo 93,5% para o G1 e 90,0% para o G2, não havendo diferença estatística entre os grupos (p > 0,05). No entanto, ao considerar os casos duvidosos que foram confirmados, o índice foi de 97,3%, sendo 96,1% para o G1 e 97,6% para o G2 (Tab. 3).
Os erros no diagnóstico dos sexos dos fetos (Tab. 3) foram de 2,0% para os machos (3,9% para G1 e 2,4% para G2A), 0,7% para as fêmeas (1,5% para G2A) e 2,7% para ambos os grupos (3,9% para o G1 e 3,9% para G2A), não havendo diferença estatística entre G1 e G2 (p > 0,05).
As dúvidas que existiram entre os exames ultra-sonográficos neste experimento foram conseqüências de artefatos de técnica como concentração de ondas, sombras acústicas e reverberações, animais inquietos sem tranqüilizantes ou anestésicos, de inibição durante o aprendizado quando se examinavam vacas de alto valor e de diferentes idades gestacionais, embora estando dentro do período preconizado por Curran et al.13; Wideman et al.40; Perry et al.31; Beal et al.5; Curran14; Franck e Martinot16, Rajamahendran et al.35 e Stroud37. A taxa de dúvidas na sexagem de machos foi de 3,2%, sendo 1,3% no G1 e 3,7% no G2, estando a maioria no G2B (6,4%). As fêmeas apresentaram 3,4% de dúvidas, sendo 1,3% no G1 e 3,9% no G2, estando a maioria no G2B (7,2%). As taxas de dúvidas foram praticamente iguais entre machos e fêmeas (3,2% + 3,4% = 6,6%; Tab. 3), sendo todas confirmadas no segundo exame e ao nascimento, não havendo diferença estatística entre os grupos G1 e G2 (p > 0,05). De acordo com Curran et al.13 e Stroud37, as dúvidas podem conduzir a erros quando o sexo é determinado pela ausência e não pela presença do tubérculo genital após a sua migração.
O diagnóstico do sexo de fetos é seguro a partir dos 60 dias de gestação.
Os exames ultra-sonográficos não causam perdas gestacionais em animais Bos indicus ou Bos indicus X Bos taurus.
UNITERMS: Ultrasonography; Pregnancy; Embryo mortality; Sexing.
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